
Design e oceano azul: uma parceria de sucesso
- Posted by samueleidam
- On fevereiro 20, 2018
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Estudando sobre marketing e algumas estratégias de administração retomei o contato com a “estratégia do oceano azul”, a qual não ouvia falar desde a época da faculdade. No meio de projetos de design, as vezes fica difícil colocar em prática tantas ferramentas para resultados precisos, ou participar de estratégias mais voltadas ao lado administrativo da empresa, o que é uma pena. Alinhar uma estratégia para alcançar novos mercados ao design pode facilitar o processo em vários pontos, como o desenho do processo de lançamento utilizando o design thinking ou de uma forma mais direta, envolvendo a criação junto a estratégia.
O oceano azul é a ideia de nadar sozinho em um oceano azul, saindo (ou sem nunca ter entrado) no oceano vermelho, manchado pelo sangue da brigas entre concorrências. Estar em um mercado sem concorrência direta é o sonho de qualquer empresa que busque por uma fatia maior no mercado, mas não é um processo tão simples. Definir um diferencial dentro de um mercado de alta competitividade por vezes pode parecer algo improvável, mas com boas ideias estratégicas ainda é possível, mesmo que não seja uma imersão em um mar perfeitamente azul. Além disso, a boa estruturação do negócio fará com que a empresa saiba lidar com os novos concorrentes que ela criará, afinal, imitadores surgirão. Um exemplo disso foi a “paleta mexicana”, que quando surgiu causou alvoroço no público, mas em menos de um ano já haviam tantas marcas similares que o produto se perdeu, levando junto a marca que as criou.
Para chegar ao oceano azul a empresa deve apresentar algo diferente dos concorrentes afim de se destacar, e isso geralmente é alcançado através de produtos inovadores ou formas novas de fazer o mesmo que todos os outros. Existem várias possibilidades para alcançar isso, e uma delas é usando o design thinking no processo. A fim de desenhar um processo claro e eficiente, esse recurso (que pode ser dividido em três grandes passos: entendimento, exploração e materialização) pode guiar a empresa na busca por inovação real, pesquisando e entendendo a necessidade do público e entregando algo que ainda não exista (total ou parcialmente). Após desenhar a ideia central, o design também entra no lançamento do produto/serviço, afim de comunicar e agregar valor.
Em meio a tantas águas para mergulharmos, se quisermos alcançar as mais limpas e calmas, devemos passar pela tempestade cerebral de trabalhar com a constante inovação dentro da empresa, acompanhando o que há de mais novo no mercado em termos de tecnologia, serviços, modelos de negócio, construções visuais, etc. Para alcançar o oceano azul tem que pensar fora do obvio, mesmo que para fazer isso tenha que imergir na mesmice.